Bebê

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Bebê espantada

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Aniversário de um ano.


Muito antes de pensar em ter um filho eu me questionava a respeito das festas de aniversário de um ano de idade.
Os anos foram passando e cada vez mais eu me perguntava: Mas pra que fazer uma festa de um ano de idade?
Fazendo uma análise bem fria poderíamos comentar o seguinte:
1 – A criança de um ano de idade não tem entendimento pra saber o que está acontecendo naquela data, pelo menos eu não me lembro de quando completei um ano;
2 – A maioria dos seus convidados são pessoas adultas e não crianças;
3 – Deve ser uma das festas mais caras em termos de custo antes de uma festa de 15 anos (considerando a aniversariante uma menina);
4 – O aniversariante não está preocupado em receber os convidados, sobra pra você....e então você vira um peão rodando por todo lado a ponto de ficar meio tonto de tanto correr pra lá e pra cá....

Mas na verdade, analisando sob outro aspecto, foi que passei a encarar a festa de um ano de idade como um dia muito especial e que merece sim ser comemorado:
Segue a análise:
1 – A comemoração não é só para a criança aniversariante, é também para os pais juntamente com seus convidados face a passagem de um ano de muitas lutas de adaptação do casal com aquele novo membro da família;
2 – Uma forma de agradecer a Deus por um ano com tantas coisas novas e de participar, compartilhar tudo isto com seus amigos e com os filhos de seus amigos;
3 – Receber os convidados para a festa de sua filha é motivo de orgulho em saber que aqueles que você convidou deram importância ao seu convite e vieram comemorar com você;
4 – Rodar como um peão cansa mas no final o cansaço se torna uma satisfação que iremos lembrar pelo resto de nossas vidas.

Então, a festa de um ano de idade é sim muito importante e vale a pena investir.
No futuro seu bebê poderá ver, através de fotos e/ou filmagem o quão especial era para os seus pais e para os amigos de seus pais, além de você também poder lembrar oquanto valeu a pena ter comemorado aquele ano que, só quem tem um filho, sabe as mudanças pelas quais tem que passar.

Ela falou Papai!!!!


Não poderia deixar de relatar o dia que ouvi minha filha me chamar - Papai!!!
Não existe sensação mais gratificante.
Na verdade eu já havia escutado ela pronunciar a palavra Papai outras vezes, assim como mamãe, mas tudo era o aprendizado sem ligar a palavra ao seu real significado.
Creio que isto acontece, não só com estas duas palavras, mas com todas as outras que aprende a falar, até que a criança começa a entender que , o que é falado resulta em uma ação da pessoa para quem ela fala. Quando ela percebe isto então inicia-se uma comunicação de verdade.
Jamais esquecerei este dia.

Até que ponto uma criança segura o casamento?


Aí está um tema que deve ter sido comentado por muitas pessoas, casais, intelectuais, estudiosos etc.
Já presenciei muitas situações em que a mulher fica grávida pra tentar segurar o casamento, e por fim não alcança seu objetivo. Por que o que segura o casamento não é um filho e sim a vontade de querer segurar.
Bom, escrevo aqui por experiência pois não andei lendo nada sobre o assunto.
Minha filha já completou um ano de vida. Está forte, saudável e , acima de tudo muito linda. Minha esposa tem se dedicado muito a ser uma boa mãe e, tem realmente sido, principalmente no que diz respeito aos cuidados em alimentação, saúde e educação de nossa princesa.
Mas o assunto aqui é segura ou não segura?
Posso fazer minha análise sob dois pontos de vista:
O Primeiro seria a respeito de nossas atitudes face a presença de uma criança, de um filho.
Como já comentei aqui, a vida gira 360 graus, tudo muda, inclusive nossas atitudes em casa e fora de casa. Tudo o que você faz você pensa primeiro no seu filho(a), ou ainda, depois que você fez alguma coisa, você pensa no seu filho novamente. Analisando o antes e o após é que você vê se teve uma atitude assertiva ou não.
As atitudes nos levam ( àqueles que costumam fazer auto avaliação) a refletir e analisar de forma a reconhecer os erros e acertos. Sob este ponto de vista é que posso afirmar que isso sim segura um casamento e não a presença de uma criança.
O segundo seria o(a) Filho(a). Se você ficar de fora de sua família e olhar pra ela como um modelo ideal, uma família que você sempre sonhou, você tenta e vai tentar sempre fazer com que sua família permaneça unida, corrigindo, conversando, podando, acertanto... ou seja, a cada caminhada, tentando “retomar os trilhos” buscando um objetivo comum. Mas se você olhar sua família pensando só em você e tiver coragem de separar seu filho de um convívio com o pai e com a mãe, seu casamento está condenado.
Confesso que não é uma tarefa fácil, é um exercício diário, pois nossa flexibilidade tem que ser muito maior do que quando éramos apenas um casal.
Se percebermos, acabamos brigando, nos desentendendo por coisas insignificantes e fazendo uma tempestade num copo d’água.
Na verdade para que nosso casamento não afunde, precisamos focar no objetivo de ser uma família e, independente de qualquer coisa, parar sempre para analisar antes de tomar uma atitude precipitada. Para isto é necessário maturidade, flexibilidade, responsabilidade e, o que mais falta, muita, mas muita conversa.
Ainda não cheguei lá, mas eu vou conseguir, por que eu quero que minha filha tenha uma família como eu tive, como minha esposa teve....Com pai e mãe e, quem sabe, com irmão também......
Que Deus nos abençoe....

Não é fácil educar...


Quantos de vocês já passaram por uma experiência parecida?
Senão vejamos: - Entendo eu que quando repreendemos uma criança, temos que nos fazer entender, por mais que digam que ela não entenda, que a estamos chamando atenção por algo que está fazendo de forma incorreta (explicando o “incorreta”: do ponto de vista de nossos valores pessoais.). Pois bem, dia destes, vendo minha filha levantar a mão para bater no rosto de minha esposa, ou seja, da mãe dela, imediatamente minha esposa a repreendeu segurando a sua mãozinha e dizendo: “- não faça isto, você pode machucar a mamãe!!!”. A Betina olhou para mim e para a minha esposa e começou a rir. Não debochando, até por que não tem malícia para isto, mas creio que achou engraçado. Nos olhamos e também achamos engraçado, mas nos esforçamos muito para não rir também, afinal o que pensaria ela? O que era certo ou errado se a repreendemos e depois começamos a rir. O fato é que não foi fácil resistir ao episódio.
Mas conseguimos e depois rimos muito de tudo.